domingo, 15 de fevereiro de 2009

a minha Tatá


Meu sobrinho mais novo tem 3 anos e meio. É todo carinhoso, daqueles que abraçam a gente e passam a mão por dentro do cabelo. Do nada te lasca um beijinho.
As vezes entra no meu quarto e fala: Tatá, você me dá banho? - como não?
Tatá, eu quero macarrão com salsicha... - sim senhor...
Quando leva uma bronca dos pais ou do irmão mais velho, vem correndo, lágrimas escorrendo, reclamando em palavras indecifráveis e pedindo colo. Posso?
Morre de ciúmes de quem quer que se aproxime de mim. Hoje mesmo falei prá ele: Enrique, ninguém vai tirar a Tatá de você! - ele me abraçou apertado e disse: A minha Tatá...
O mais velho tem 6 anos e é mais na dele. De vez em quando dorme na minha cama e assistimos alguns canais de desenhos. Com ele aprendi a admirar alguns canais infantis e gostar de Pocoyo. Hoje o Pocoyo é para bebês, ele não quer mais saber... mas eu assisto e ele acha graça de mim.
Esses dias tava indo pra casa do André e ele me disse:
quando você volta?
daqui a 2 dias, Dudu... - respondi.
ah Tatá... eu quero que você fique aqui! Vamos comprar uma casa bem grande e você mora também! Faz assim, fala pro André que ele pode dormir aqui, você não precisa ir prá lá!
Ao mesmo tempo que acho graça, isso me aperta o coração.
Brinco com minha irmã dizendo que o amor de tios e sobrinhos é mais sincero, porque temos obrigação de gostar dos pais, mas dos tios... ela fica puta da vida.
Tenho desses meninos mais do que mereço, e advirto: um enfarte na minha idade pode ser fatal.

2 comentários:

Sabrina Martinelli Anéas disse...

Pois é... meus filhos são f...
E eu fico p da vida mesmo.
Vai te catar!

Tatíssima Martinelli disse...

a verdade dói, eu sei... vai se tratar!