terça-feira, 4 de janeiro de 2011

um amor qualquer - fim

Ele era contraditório em sua loucura. Ela sempre foi louca. Assumida.
Ele fingia equilíbrio - mas era engolido por qualquer coisa. O medo de perdê-la virou obssessão - não vá embora. não vá embora. não.
Sem ela não existia sangue nem carne nem nada. Sem ela só existia o cigarro.
Sem ele, ela fingia uma vida. Mesmo assim, vivia.
Faltava tão pouco... mas ele não aguentou. E tentou matá-la 1x. 2x. 3x.
Ela voltava. Ele esperava. Ela voltava. Ele esperava.
Agora ela não volta mais.
Nunca mais seus beijos, nunca mais seu cheiro, nunca mais.
Prá ele sobrou a ilusão de um novo amor - igual a ela? um dia?
Prá ela sobrou a saudade de algo que não chegou a viver. E muitos outros amores. Igual a ele? não...
e a certeza disso a fez feliz.

2 comentários:

Rita Almeida Pinto disse...

E muitos outros amores.
Antes assim! :)

Rayana Camargo. disse...

Muito Lindo o seu Blog,
Parabéns!

bom, sou novata ainda no Blog, mas deixo o meu como Refêrencia, obrigada ;D

http://reticenciasrayana.blogspot.com/