segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

um amor qualquer - parte 2


O amor parecia tão grande que jamais acabaria.
Ele e seu amor apaixonado - ela era única - uma pintura a seus olhos carentes (como todos os olhos).
Ela se despia de tudo. Ela era dele, apesar de não ser de ninguém.
O mundo nunca pareceu tão certo. Eles haviam se encontrado.
Ele estava tão dentro dela que parecia ser sua alma. E a ele era entregue o corpo dela.
Enterravam-se um no outro. Amavam-se querendo morrer.
Eles sempre sentiam o gosto da morte no corpo um do outro.

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